Miranda Luna
O travesseiro me chamou essa noite e ele não queria conversar, mas eu me afundei em seu consolo desagradável. Você vencia mais uma vez por derrubar mais uma das minhas muralhas, mas não é uma boa líder, sempre recua quando o temor invade seu coração, o que me dá algum tempo para recuperar o folego, mas não deixava de ter minhas escamas arrancadas.
Competimos pelas razões erradas a medida em que nos apaixonamos, você se propaga em minha mente como uma sinfonia que me enlouquece a medida que está visível a minha morte súbita e sua imagem se manifesta a minha frente numa distorção gasosa e densa onde eu me perco completamente. Por onde iremos caminhar quando a noite cair? Segura minha mão porque eu estou a espera de um milagre, não tenha medo porque eu estou a espera de um milagre. Eu não desejo partir sem ter que tê-la para contemplá-la, assim como sua retina contempla as estrelas e a escuridão do Universo. Um dia eu irei explodir, a minha luz apagará e você está cada vez mais ciente de tudo isso, te fazendo me colocar em um veleiro e me deixar velejar sem direção alguma, não está vendo que eu estou com medo e com frio? Você não tem a obrigação de me aquecer e me encher de vida, mas eu não preciso de outra zona de conforto que não seja os limites do seu abraço. E de repente o Senhor se torna servo, então me enlace, porque eu não posso perder você para si mesma, não vê o quão amor há nisso? E não é feio amar, é monstruoso negar o amor. Somos feitos de poeira, mas nos materializamos cada dia mais em um porcentual gradativo, eu nasci para ser adestrado a adestrar, a minha natureza não é nem de longe fantástica, mas você vislumbra a mim como se eu fosse uma obra de arte intocável, por favor, toque-me, toque-me sempre e deslize seu corpo no meu como já mencionara em nossos desejos cúmplices.
Minha mente está flutuando de forma desesperada, essa é a centésima carta que escrevo à você antes de ir e quando eu partir quero ir como me originei, como poeira, mas enquanto isso, vamos ser nossos, com medo e aflição, mas buscando nossas particularidades como refúgios. No meu contentamento descontente, eu eternizei você.
PS: Para sempre, o nosso pequeno infinito perfeito.
Competimos pelas razões erradas a medida em que nos apaixonamos, você se propaga em minha mente como uma sinfonia que me enlouquece a medida que está visível a minha morte súbita e sua imagem se manifesta a minha frente numa distorção gasosa e densa onde eu me perco completamente. Por onde iremos caminhar quando a noite cair? Segura minha mão porque eu estou a espera de um milagre, não tenha medo porque eu estou a espera de um milagre. Eu não desejo partir sem ter que tê-la para contemplá-la, assim como sua retina contempla as estrelas e a escuridão do Universo. Um dia eu irei explodir, a minha luz apagará e você está cada vez mais ciente de tudo isso, te fazendo me colocar em um veleiro e me deixar velejar sem direção alguma, não está vendo que eu estou com medo e com frio? Você não tem a obrigação de me aquecer e me encher de vida, mas eu não preciso de outra zona de conforto que não seja os limites do seu abraço. E de repente o Senhor se torna servo, então me enlace, porque eu não posso perder você para si mesma, não vê o quão amor há nisso? E não é feio amar, é monstruoso negar o amor. Somos feitos de poeira, mas nos materializamos cada dia mais em um porcentual gradativo, eu nasci para ser adestrado a adestrar, a minha natureza não é nem de longe fantástica, mas você vislumbra a mim como se eu fosse uma obra de arte intocável, por favor, toque-me, toque-me sempre e deslize seu corpo no meu como já mencionara em nossos desejos cúmplices.
Minha mente está flutuando de forma desesperada, essa é a centésima carta que escrevo à você antes de ir e quando eu partir quero ir como me originei, como poeira, mas enquanto isso, vamos ser nossos, com medo e aflição, mas buscando nossas particularidades como refúgios. No meu contentamento descontente, eu eternizei você.
PS: Para sempre, o nosso pequeno infinito perfeito.
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