As ultimas primaveras de Rolds - Uma sanidade estuprada.
O dia 14 começou há cerca de 38 minutos segundo o embasamento do ser humano em acreditar que o tempo definido por ele é o verdadeiro tempo que o tempo tem. Estou de cara como a minha mente é tão perturbada, mas adoro me surpreender cada vez mais comigo, sinto que um dia chegarei a um estagio onde o mundo não será mais o limite.
Conversando com minha mente, meus olhos fechados denunciam que estou um centímetro mais perto do que não desejo alcançar, inevitável. Hoje deixei uma carta para Rahas, eu estava entupido por meus desejos insanos de tê-la sobre minha cama e meus cuidados, fodendo feito loucos, como aqueles que escutam uma musica de Chris Cornell, cheirar um carreira de cocaína, sentem as guitarras que aparentam terem recebido o choro de Jimmy Hendrix na melhor época do rock no mundo, se contorcendo no couro de uma Dodger Charger RT 69', onde todo o enrredo é o êxtase mental do gozo de seus corpos. Precisei reler para ver que a sua foto em preto e branco poderosamente sexy sem expressão não é apenas aquilo que mantem preso a algo ou alguém, no caso ela. Fechei os olhos, ela estava à minha frente, um vestido preto, curto, delimitando todas as suas curvas e padrões que me enlouqueciam, seu olhar objetivo levantando a sobrancelha bem feita, marcava a proposta de uma troca de balas no faroeste, ganha quem receber mais balas e os nossos cartuchos estavam cheios, sincronizados com nosso cinismo e nossa vontade de descobrirmos o que tem no pote do outro lado do arco-íris. Nunca me senti tão vivo, após me sentir morto como hoje e ela faz parte disso, eu me encontro louco e tudo o que quero é finalizar a noite com ela do meu lado, uma cerveja, um clássico de guitarras aprendizes do Rock, do Jazz e do Blues e ver aquele sol escaldante dessa cidade nos acordar com preguiça de brilhar e nos esquentar no momento em que nossos corpos estão mais quentes que a própria temperatura dos raios solares.
Arranque de mim o melhor em pedaços como elétrons arrancados de sua camada de valência, eu entendi por uma pequena fração de segundos que o melhor de mim vem com o exito do resultado de dois corpos, eu sou uma ilha, gostosa como os paraísos de Madagascar, mas solitária e precisa ser habitada, retirarei meus tubarões dos corais para que possa fazer morada.
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