Bonequinha do Call Center

Não que ela fosse necessariamente uma boneca, mas certamente era a garota mais intocável como se fosse feita de porcelana e uma garota assim deveria manter distância. Cruzamos nossos olhares por entre os espaços daquela enorme empresa, ela via nos meus olhos que eu era o animal perfeito e na cadeia alimentar eu era o predador e ela a presa.
Naquela tarde eu estava na mesa de um colega de trabalho, ela sabia que se aproximar seria um risco, mas gostava de apostar e parecia que fez de propósito, atravessou o saguão e veio direto para mesa de nosso amigo em comum, puxou um assunto qualquer e não tirar os olhos de mim, ela sabia que por dentro eu a devorava por completa, mas estava lá para fazer todos os meus instintos pulsarem, inclusive meu teor de tesão. Abusamos da ousadia em encararmos um ao outro, sabíamos que nos desejávamos, ela era a prova viva de que uma guerra começaria.
Nos deparamos algumas vezes e quando estávamos juntos parecíamos um casal, ela com o pervertido e eu com a boneca perfeita. A sintonia cruzava nossos corpos fazendo com que seu instinto virgem cedesse à mim, mas não cedeu. Ela era minha sessão de alívio e eu era seu filme pornografico.