Saia dessa fria - Piloto
O interessante é tudo começar em algo que já terminou. Nem faz tanto sentido assim, mas você entenderá tudo no final. Narrar todos esses acontecimentos é como navegar profundamente em cada ciclo de felicidade dolorosa em mim e você também deveria praticar.
Ah, Faculdade! O único lugar onde álcool, sexo e drogas são mais frequentes do que sua ansiedade. Com o passar do tempo, você começa a enxergar que tudo isso, não vale tanto. Bocetas, garrafas vazias e ficar doidão, definitivamente não valem tanto. Eu entrei nessa mais fodido do que pensava e a porra toda, começa na cadeia.
Noite de sábado para domingo... Rapaz! eu tava com as costas doendo viu. Dormir naquela prateleira de cimento nem de longe é confortável e eu não vou negar que os filmes tipo Carandiru, que me ensinaram a sempre ficar de olhos abertos na cadeia, me influenciaram para não dormir nenhum pouco. Enfim, amanheceu e eu pude sentir o cheiro do carro, o cheiro do dia. Peguei o ofício da minha audiência, cortei o cabelo e fiquei com cara de quem realmente precisava dar um sacode na vida. Entrei no ônibus e embarquei de volta à cidade. Como se nada tivesse acontecido além de eu ter apenas tirado uns dias para mim, entrei na classe. Não posso negar que a universidade tem suas vantagens, uma delas, é se o professor não liga se você chega na aula atrasado com cara de quem passou a noite trepando. E a desvantagem é que se você for popular, as pessoas saberão da sua vida, antes mesmo que você entenda o que está acontecendo. Tudo o que eu precisava naquele momento era sair depois da aula, tomar uma cerveja gelada e um bom chá de boceta. Desci para o nosso bar de sempre e enquanto a minha garganta ia ficando profundamente gelada, meu celular tocava como um puto gemendo. Ella! Estava preocupada, mas estava com saudades mais do que preocupada e eu não vou negar que aquele par de pernas longos, macios e perigosos, me deixava sempre tão inconsequente. Ela passou lá em casa depois de uma das aulas do terceiro período, algo que não dá para entender a paixão toda. Chegou cheirosa, bem daquele jeito modelo francesinha requintada. Meu quarto estava uma zona, havia dias que eu não via aquele lugar, mas nem o cheiro do meu quarto velho foi capaz de parar aquela mulher e eu amava o quanto ela descia do salto. Parece que ficava mais gostoso chupar ela, quando descia do salto. Sempre tive um apreço por isso. E ela veio matando, jogou suas botas de lado, desabotoou sua calça jeans e ficou toda gostosa para mim, vestida apenas em uma lingerie preta que eu sinceramente, nunca esqueci. Tinha uns babados de renda, fazia ela parecer uma fada, sexual e sádica. Valia muito a pena cruzar a cidade a pé para trepar com aquela mulher. Ela tinha um ar de madame que quase nunca a permitia ser uma grande safada, mas o sexo tinha suas vantagens e eu gozei em todas elas.
Certa vez viajamos juntos para cidade onde nossos pais viviam, ela conseguiu me chupar em uma van lotada de gente, as luzes apagadas durante a viagem foram uma ótima aliada nessas horas. Era incrível como ela respirava um ar de que nada que fazíamos era errado. E essa foi a prima encrenca que eu me meti, a modelo francesa.
Gente eu tô maravilhado com a fluidez da escrita pqp
ResponderExcluirisso é incentivador, acredite. Mesmo que eu tenha que ser cauteloso por ser lembranças e envolver outras pessoas.
ExcluirTambém achei a parte da cadeia forçada
ResponderExcluirO pior é que não foi. Eu realmente fui preso, pelo pior motivo do mundo. BOCETA!
ExcluirAcredite! Não era assim que eu gostaria de gastar meu réu primário. Não que eu quisesse gastar meu réu primário.
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