Bolonhese
A madrugada é um período muito covarde, nos encoraja a fazermos coisas as quais lutamos arduamente durante muito tempo para não fazermos, com o tempo tudo fica mais fácil, mas de repente em uma madrugada cheia de lembranças carreadas, o carreador para estupidez também vêm à tona e é aí meus queridos e queridas, que a merda está feita, mas além disso, vem o poder, é nessa justa madrugada que ganhamos o poder de ser bons no que fazemos e vamos atrás de conseguir. Em uma dessas eu consegui o poder de ser um bom stalker, havia-se muito tempo que o nosso contato foi cortado por você, eu nunca entendi o porquê, pois tudo estava indo muito bem entre nós e de repente você tinha sumido, como se tivesse sido sequestrada. Em todo caso, naquela noite, eu consegui te encontrar, tive que pensar muito para chegar ao resultado final, mas felizmente as redes sociais estão aqui para nos salvar e nos condenar ao mesmo tempo. Eu fui à fundo em você, como sempre fui, bem a fundo e explorar esse lado seu foi ganancioso, confesso, porém foi irresistível. Todas as informações que um observador queria, você deixava à mostra, isso me preocupou, porque você estava vulnerável para qualquer um e isso não é do seu feitio. Inteligente demais, astuta demais, desconfiada até demais para cometer um erro como esse, mas eu confesso que me aproveitei um pouco disso e babei em todas as suas fotos que eu havia perdido nesse período afastado. Uma me chamou atenção, aquela sua foto no litoral, usando um belo biquíni que combinava com o mar à frente, a marquinha do bronzeamento marcando sua bunda me excitou porque minha mente lembrou de cada segundo te tocando, dos pelos que percorriam sua pele, tão sutís que me embriagavam mais e mais à medida em que eu continuasse focado nos teus cabelos jogados ao vento, congelados na imaginem e aquele teu sorriso que eu sempre me apaixonava sempre que me deparava com ele. Bolonhese, Bolonhese, onde você foi parar.
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