Todos nós queremos um final feliz.

  Ciclos!

 Renovamos nossa mentalidade a cada ciclo e isso nos confunde da cabeça aos pés. Somos tão incompreensíveis com nós mesmo que mal conseguimos compreender o lado bom e ruim de cada renovação. Certa vez eu escrevi que não podemos transferir a responsabilidade de sermos felizes para o outro, mas esqueci de mencionar que não se trata de uma disputa de responsabilidades, mas sim, um trabalho em equipe. Você provavelmente veio em busca de algo que sacie sua fonte de êxtase intima, mas será que realmente sabe o que te preenche ou será que está buscando algo que não consegue expressar porque foge da sua personalidade?

 O diário de um 1 Pervertido, não se trata apenas de mim, certamente já se deu conta disso quando se encontrou em algumas situações vividas e citadas por mim à cada página redigida desse mundo perversamente digital. Todos nós queremos um final feliz! Esse é o questionamento que fazemos de formas diferente sempre que nos pegamos em situações de adversidade, mas esquecemos totalmente do conceito de que não somos uma ilha. O ser humano tem a vasta necessidade de compartilhamento, vivemos 24 horas do nosso dia compartilhando algo com os outros, seja uma fantasia sexual, seja nossos corpo ou momentos nas redes sociais, seja uma fofoca, enfim, 24 horas por dia compartilhando algo para com outra pessoa, porque buscamos no fim a necessidade de nos sentirmos transbordando. Por muito tempo, busquei essa necessidade na análise de pessoas diante dos gozos que eu proporcionava, nos momentos prazerosos e até mesmo nos decepcionantes, pensar que a rotatividade me tornaria mais forte, talvez tenha sido um golpe ingênuo, por muito tempo eficaz, mas com o passar dos anos, necessitava de algo mais permanente. 

 Durante todos esses anos encontrei diversas mulheres com personalidades tão incríveis quanto a última, vislumbrei sorrisos e enalteci cada detalhe compreendido e descompreendido pelos meus olhos e pelo meu toque. Soa para mim incrível o quão aprendi sobre a necessidade feminina, mas, acima de tudo sobre a necessidade masculina. Há anos atrás essa guerra do sexo estava totalmente dividida entre a busca do ser "valorizado" e do ser "poderoso", hoje, as pessoas buscam apenas em ser poderosos uns sobre os outros e isso não tem mais nada a ver com gênero sexual. O fato é que, não devemos mesmo transferir a responsabilidade de sermos feliz para o parceiro, mas deveríamos ter a compreensão de que a suavidade das coisas flui quando permitimos que o outro nos complete nas nossas tentativas momentâneas de sermos feliz, infelizmente a busca em se sentir poderosos sobre os outros cria uma barreira completamente absurda por querer mostrar que somos tão independentes, quando na realidade somos sim dependentes de cada tato compartilhado, de cada sorriso e sexo bem feito, de cada conversa, essa busca pela cumplicidade tem sido cada vez mais hipócrita, talvez por isso, perdemos totalmente o prazer de sermos cúmplices uns dos outros. Todos queremos um final feliz, mas esquecemos de que todos os fatores para a tal felicidade, dependem única e exclusivamente de um trabalho em equipe. Por tanto, a mensagem que deixo aqui hoje é, a troca de parceiros talvez seja a melhor escolha nesse momento para você, mas a troca equivalente da maneira como tratamos as pessoas que escolhemos para vivermos juntos, é totalmente relevante no processo de sermos melhores a cada dia e menos vazios a cada noite. 

Um beijo gostoso e um oral divino à todos vocês, nesse novo ano que se inicia.

By: O Pervertido.