A garota da DST.

  Puta que pariu! Que burguesinha deliciosa essa. 

Estávamos trafegando na JK quando de repente ela me aparece cruzando a avenida com aquele shortinho socado que me faria bater o carro, caso fosse eu o motorista. Sorte minha não ser.

Perguntei pro filho da puta que estava ao meu lado e sabendo da minha intenção de comê-la viva, o desgraçado do Jãozinho tentou cortar o meu barato, a priori eu não entendi o motivo. 

Ele: Cara, sai dessa, ela tem DST, rodada e todo mundo já comeu (Puta merda, mas que frase vagabunda e grotesca, uma pena o meu pau adorar coisas vagabundas e grotescas ). Tentativa falha porque meu pau ainda sim levantava para ela, ainda bem que os olhos do Jão estava atento ao trânsito, se não ele iria se deparar com uma ereção inacreditável. Para minha infelicidade eu era um vagabundo nato e ela, uma burguesinha de primeira classe, esse confronto quase nunca acontece, devido a diferença de realidades e contato entre as mesmas, isso só acontece com facilidade em filmes e infelizmente não estamos em um romance pornográfico, ou um romance ou um pornô, enfim, tanto faz, se juntar tudo dá na mesma merda.

Sabia que no fundo, ter visto-a ali era uma oportunidade rara, apesar da cidade ser relativamente bem conectada, por razões desgraçadas, ela voltou a ser assunto em outros momentos com outras pessoas, em outros rolês e obviamente fui atrás de quem aquela burguesa safada era, porque não fazia sentido eu cruzar tantas vezes com ele, sem nunca ao menos ter cruzado com ela. Encontrei ela no instagram e então começou a minha saga de "follow and unfollow" para chamar sua atenção, mas linda do jeito que ela era, impossível conseguir esse ato com uma ação tão insignificante. Por incrível que pareça em um dos momentos em que elogiei algo que ela fizera, fui respondido, Senhor! Até que enfim uma luz no fim do túnel (garotos, nunca desistam dos seus sonhos, acreditem o meu era tão, mas tão distante, quanto a viagem de Shrek ao reino da Fiona). Tracando algumas conversas aleatórias e nada íntimas, certa vez ela acabou se abrindo de uma forma assustadora comigo. Pensei que seria só um desabafo com um idiota qualquer por ser um idiota qualquer, mas de alguma forma, aquela burguesinha me despertou uma leve preocupação, não sei se porque o meu juízo estava entre chupar sua boceta ou cuidar dela quando não tivesse ninguém, mas com certeza era alguma coisa entre esses dois ponto. Conversamos por um tempo, mas infelizmente eu não sou o tipo de cara que fica falando o que fica falando o que uma mulher quer ouvir só porque quero foder com ela, felizmente eu sou o cara que fala o que tem que falar por mais que a princesa saia magoada pensando: Quem esse babaca pensa que é? tem vários que fariam o contrário dele só pra estar comigo. Pois é, eu sou o babaca do contra.

 Por ultimo, em uma dessas conversas, ela me manda um direct, me chamou para estar com ela, não para foder ela, mas para fumar com ela. Puta que pariu! Eu tenho muita cara de vagabundo. Jamais eu recusaria um pedido de um demoniozinho tão gostoso principalmente para fumar um beckzinho. O foda é que eu estava acolhendo um amigo, socorrendo ele em seu momento de vacóra braba (para quem não sabe o que significa vacóra braba = sintomatologia que designa estado fragilizado de afetividade quando o ex ou a ex, faz uma puta de uma merda sacana na tua vida e tu fica feito trouxa ainda pensando, sofrendo e bebendo por ele ou ela) fiquei com ele o máximo que pude, ela ainda estava afim, Senhor como eu queria aquela mulher, mas mais do que ela, eu queria estar com ela, fumar com ela, a foda seria uma consequência que depois eu fiz questão de não querer mais, não por não querer ela, mas sim por querer ela. Atravessei uma cidade inteira às 03:00am, se ela ainda estava disposta naquele horário, o mínimo que eu poderia fazer era atravessar uma cidade inteira da pior forma para provar para ela que eu também queria estar ali e ela não era apenas um caô. Assim fiz, cheguei em seu condomínio com a maior cara de rapariga do mundo, não que eu não quisesse ser uma naquela ocasião. Até que eu estava gatinho, peguei o elevador e assim que abriu a porta, corri para o seu apartamente, ela estava lá, abriu a porta e do mesmo jeito que a vi pela primeira vez, ela estava com um shortinho socado. Não soube o que fazer, apenas cheguei, mesmo pensando: puta que pariu! que filha da puta gostosa e ainda do mesmo jeito que a vi a primeira vez. Pois bem, foco Rô. Foquei! 

 Bolamos um, mal bem bolado, mas tava ótimo. Eu observei cada centímetro dela, cada tipo de peça de roupa que ela usava, o brinco, o cabelo solto, o pedido de silêncio. Após rimos muito, descobrir que de DST ela não tinha nada e mais uma vez rimos sobre o fato inexistente, o que me concluiu que quem realmente queria comer ela, era Jão, jogou sujo, mas tá valendo, eu faria pior, fomos para a sala e lá ela deitou em um colchão na minha frente, se cobriu com um lençol e vi ela fazer um movimento peculiar com as mão, achei que tivesse se masturbando, eu iria adora estar com a boca na sua boceta naquele momento, mas logo achei que na realidade era minha mente que estava fértil demais para aquele momento, imaginei todas as calcinhas possíveis que ela poderia estar usando e ao mesmo tempo consegui prestar atenção em tudo o que ela me dizia, até mesmo na sua vontade incontrolável de estar em um evento desgraçado no fim do mundo, lugar onde ratos como eu nunca estaria, mas não me fazia inveja, a única inveja que eu tinha era do ultimo desgraçado que viu aquela deusa nua. No fim de tudo, curti uma noite totalmente agradável com quem eu estava imaginando chupar deliciosamente sua boceta e depois foder ela até que me pedisse para enfiar no seu cú como se eu fosse um vagabundo que podia dar a ela o que muito idiotas sem gosto não dariam. 

Fiquei no aguado do próximo capítulo da novela...