Um teclado empoeirado, um uísque e um cigarro.

 Não sou cristão, mas ultimamente andei conversando bastante com meu "Satanaszinho" e isso tem me mantido afastado dos meus demônios.

 Sexta feira,13 e eu já estava mais porre do que de costume, quem nunca se sentiu sufocado em plena véspera de fim de semana? Não que meus hormônios estivessem à flor da pele, mas meu estado de espírito se encontrava tão perdido quanto o roteiro de Lost e como sempre eu precisava de algo para me fazer sentir que estava vivo. Você estava invadindo cada vez mais minha paz com um bilhete chamado saudades e reviver na minha cabeça cada detalhe do que você foi, me torturou de uma forma fodida.  Perto dessa rodovia, vi através dos rastros dos pneus uma certa parte de mim em sua bagagem, será que onde você está agora, ainda vive em ti os fragmentos que levou de mim?...

 Eu resolvi andar pela cidade e do outro lado da calçada aquele deboche deprimente me chamou atenção, ela usava uma calça preta de um certo jeans rasgado e vagabundo que me dava que parecia tão original, uma camisa larga escondendo suas curvas, um cabelo volumoso e largado, estilo Janis Joplin gótica. Me olhou, deu uma tragada em seu cigarro e levantou sua sobrancelha com tanto sarcasmo que nem mesmo o diabo ousaria puxar assunto, aquela mulher exalava problemas, eu não resisto a problemas. Me lancei de qualquer jeito, sabendo que qualquer jeito não era o suficiente pra ser convidado a entrar na dança, mesmo assim ela aceitou. Passamos um tempo conversando e a química rolou nos assuntos mais estúpidos. Logo ela preparou uma noite para nós no seu quarto escuro. Adentrando em suas quatro paredes deixei minha mochila de lado e logo empurrei-a contra a cama, ela sorriu (sinal verde para avançar), beijei seu pescoço, quase me perco por entre seu cabelo, mas um homem astuto sabe navegar por qualquer mar turbulento. Beijei de imediato sua barriga, tenho um chama para barriga que é muito filho da puta, ela estremeceu, mais um sinal verde. Não era noite de conversa, era noite de sexo e eu precisava me anestesiar, imagino que ela também. Sem hesitar enfiei minha língua na sua buça, mas tive que manter a frequência para não parecer tão desesperado, além do mais começar uma linguada lenta é um ótimo passo para iniciar um orgasmo. Ah eu estava me divertindo e ela estava em uma ótima roleta russa, onde bastou apenas dois disparo para ela pedir.
 Quero seu pau!
 Então meus caros, como negar tal pedido de uma mulher irresistível?
 Não sei vocês, mas meu pau é bem educado.

 Odeio posições clichês, mas no momento eu estava apenas suscetível a fazer um papai e mamãe, assim fiz, evitei mexê-la demais a princípio. Coloquei devagar para quebrar o gelo da nossa frequência, mas ela queria com força e nem precisou falar nada para que eu entendesse, então aproveitei a deixar para unir suas pernas acima do meu ombro esquerdo, pude ver sua boceta fechada aguardando uma entrada fenomenal, então empurrei meu pau com força e aquele sorriso seguido de um grito que perturbava suas amigas do quarto ao lado foi maravilhoso. Não dava para parar, meti, meti e meti. Suas pernas já tremulas pediu para uma troca de posição, deixei-a de lado para que pudesse "descansar", felizmente o tesão falou mais alto e de conchinha mais uma vez tornei a meter, aquela boceta maravilhosa encharcou minha rola de uma forma que era impossível parar, mesmo que ela já estivesse cansada (acho que devo ter algum problema funcional onde meu botão de pare foi retirado da minha consciência), continuamos noite adentro até que ela pediu quase calada para finalizar, já estava exausta e dolorido e ainda continuava duro e triste.
 Por fim, entendi que não importa quantas fodas e gozadas você proporcione a outra pessoa e a si mesmo,  por mais que você se depare com 1000 mulheres incríveis à sua direita, 10.000 à sua esquerda. Você sempre cairá diante daquela que deixou saudades.