As últimas primaveras de Rolds - Ela fode com a minha sanidade mental.

Minha janela de vidro está sendo um tapa.
Hoje é o segundo dia e ele esta quase no fim e ela, ela está começando a igborar a minha existência. O frio que a chuva está causando veio pra me lembrar que no calor dela não é o meu lugar.

Está tudo muito quieto e ela não está aqui, as horas que nos distanciam faz com que ela foda com a minha sanidade mental, tão forte quanto nossa noite de amor antes de ela decidir fechar os olhos para o presente e o presente dela era eu.

Morri e ressucitei todas as horas que eu via aquela nossa magia sendo apagada enquanto eu falia por dentro, eu só queria abrir a porta e vê-la do outro lado porque depois de anos morto, ela foi a unica coisa que me fazia sentir vivo, sentia que em mil vidas e em mil anos eu te amaria.

Tão estranho quanto antes e a diferença é que não sei fingir estar tudo bem, sou pessimo em perder algo, sempre cago com tudo como um gato com dedo enfiado no rabo. Completamente ferrado e não sei por onde começar a juntar os cacos de toda essa mansão de verão.

Costumo cometer erros e bebo minhas doses de uísque sempre que erro pra anestesiar. Minha vida sempre foi um puteiro alcoolico.

Não que eu me importasse comn as pessoas e seu vicios luxuosas, afinal eu também as amo, mas desde que trancou  a porta, todas as vezes me irritam mais que o normal.

Eu recebi o resultado daquele exame, já esperava por me conformar com a ideia de abraçar a foice ao inves de você e eu precisei mentir pra você, tanto quis que eu desistisse de nós, que eu abandonei aquela parte boa que eu tinha com você.

Ele era o que me acusava de mentiroso, que toda furia de não querer nossa união nunca mais, só que toda essa furia de não querer viver essa familia não passava de uma mentira, porque no fundo tudo o que eu queria eram eles.

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